Estudo avalia a capacidade sustentável do Aquífero na cidade, reforçando o compromisso da Prefeitura com a gestão responsável dos recursos hídricos de Ribeirão Preto
Os levantamentos preliminares do estudo inédito sobre o Aquífero Guarani foram apresentados pela Saerp, nesta segunda-feira, 19 de maio, à diretoria do SP Águas, órgão vinculado à Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística. A apresentação foi conduzida pela empresa Tritiun, contratada pela Saerp para realizar o trabalho, que visa contribuir para a gestão sustentável dos recursos hídricos de Ribeirão Preto.
O evento contou com a presença do secretário da Saerp, Eng. Bonatto e do geólogo da Secretaria, Edson Akira Simabukuro, além de destacar a relevância do projeto para o planejamento hídrico de Ribeirão Preto e do Estado de São Paulo. “A realização desse estudo demonstra a preocupação da Saerp com a gestão responsável dos recursos hídricos de Ribeirão Preto e apresentar esses dados ao SP Águas avaliza a importância desse estudo inédito não só para Ribeirão Preto, mas para todo o Estado”, enfatizou Bonatto.
O estudo, intitulado “Projeto Sistema Aquífero Guarani Capacidade Máxima, Resiliência e Sustentabilidade para o Abastecimento Público e Privado de Ribeirão Preto”, tem como principais objetivos estimar a capacidade máxima de extração do Aquífero de forma sustentável, analisar as interferências hidráulicas das perfurações de poços públicos, identificar a necessidade de realocação de poços e seus custos, além de avaliar estratégias de recarga gerenciada para ampliar a oferta de água subterrânea e garantir sua perenidade. Tudo isso buscando assegurar a continuidade do abastecimento e promover práticas de exploração responsáveis e conscientes.
A apresentação foi feita à diretoria do SP Águas pelo professor Ricardo Hirata, um dos maiores especialistas em águas subterrâneas do Brasil, com 42 anos de experiência e pesquisa em mais de 30 países, incluindo trabalhos com o Banco Mundial e a UNESCO. Sua expertise reforça a credibilidade e a importância do levantamento. Também participou o geólogo Antonio Pinhatti, contribuindo com sua vasta experiência na área.
Em março, o projeto foi apresentado ao Comitê da Bacia Hidrográfica do Pardo, órgão ligado ao SP Águas, que utilizará os resultados para embasar a revisão dos critérios técnicos que regulamentam a autorização para a perfuração de poços tubulares profundos em Ribeirão Preto, uma vez que a cidade depende exclusivamente do Aquífero Guarani para seu abastecimento de água.
