Assinatura da ordem de serviço ocorreu nesta terça-feira, 10
A Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Água e Esgoto de Ribeirão Preto (SAERP), deu mais um passo significativo para assegurar o fornecimento de água em Ribeirão Preto. Hoje, dia 10, foi assinada a ordem de serviço para o início dos estudos de captação, tratamento e distribuição de água do rio Pardo. O evento contou com a presença do prefeito Duarte Nogueira e do secretário da SAERP, Antonio Carlos de Oliveira JR. e representantes Caixa Econômica Federal e do Consórcio GEASA Nippon Koei Lac Techne, responsáveis pela realização do projeto.
A Secretaria está investindo aproximadamente R$ 2,6 milhões neste estudo, com financiamento da Caixa Econômica Federal, por meio do Programa Saneamento para Todos do Governo Federal. Este investimento abrangerá estudos preliminares, um projeto básico, a estruturação econômica e financeira e o estudo ambiental.
O projeto Rio Pardo tem sido debatido há anos na Secretaria, dada sua importância para a sociedade e o meio ambiente. Entre os principais pontos relacionados ao abastecimento de água em Ribeirão Preto, destacam-se a necessidade de segurança hídrica a longo prazo, a redução de perdas e vazamentos, e a promoção do uso consciente da água para diminuir o desperdício.
A Saerp tem se dedicado principalmente à redução do desperdício, por meio de comunicação e projetos de educação ambiental. É fundamental que o consumo de água seja consciente para garantir o abastecimento de todos e a preservação dos recursos hídricos, como o Aquífero Guarani.
“O consumo de água em Ribeirão Preto é elevado, superando 273 litros por habitante ao dia, significativamente acima da média nacional. Essa situação nos preocupa, considerando a necessidade de garantir o abastecimento futuro da cidade e a preservação deste recurso vital. Portanto, o estudo sobre a captação de águas superficiais do rio Pardo é essencial para assegurar a segurança hídrica a longo prazo, assegurando o abastecimento de água para a população, comércio, indústria e, principalmente, a construção civil, além de contribuir para a proteção do Aquífero Guarani”, afirma o prefeito Duarte Nogueira durante a assinatura da ordem de serviço.
Segurança hídrica e preservação dos recursos em Ribeirão Preto
Atualmente, Ribeirão Preto tem 100% de atendimento de abastecimento de água. Entretanto, para que essa realidade seja contínua, no futuro, é necessário que o sistema de abastecimento do município não dependa somente de um manancial, como o Aquífero Guarani.
“Em busca de novas fontes de abastecimento e considerando as limitações da estrutura atual, com diversas restrições para perfuração de novos poços, o rio Pardo será a garantia de uma cidade com desenvolvimento, com água de qualidade para todos. Para tanto, investimos cerca de R$ 2,6 milhões, com financiamento da Caixa Econômica Federal, no Projeto Básico do Rio Pardo, que analisará a viabilidade técnica, operacional e ambiental de um sistema de abastecimento de águas superficiais complementar ao atual”, explica o secretário da Saerp, Antonio Carlos de Oliveira Junior.
O projeto Rio Pardo está estruturado em quatro etapas. A primeira etapa consiste em Estudos Preliminares, com duração prevista de seis meses, que realizarão o levantamento de dados do sistema existente, estudos demográficos, inspeções de campo, pré-dimensionamento das instalações propostas e estudo da tratabilidade. A segunda etapa, o Projeto Básico, com previsão de 1 ano, abrangerá os projetos de captação, adução, estação elevatória, tratamento e centros de reservação. A terceira etapa envolverá os Estudos Econômicos e Financeiros, por meio da avaliação de investimentos e despesas de exploração ao longo do período de alcance do projeto. Por fim, a quarta etapa compreenderá os Estudos Ambientais, demonstrando a viabilidade da implantação do empreendimento e apresentando os documentos necessários para o licenciamento ambiental. O estudo completo tem duração prevista de 18 meses.
Após os estudos estarem prontos, os novos gestores terão todas as informações necessárias para um planejamento adequado do sistema de abastecimento de água, podendo começar a operação de captação, tratamento e distribuição de água do rio Pardo a partir do ano de 2030.