Atividade acontece na quarta-feira, 13 de novembro, a partir das 15 horas. Evento é gratuito e aberto ao público
O Museu da Imagem e do Som de Ribeirão Preto (MIS-RP) e a Biblioteca Sinhá Junqueira, prepararam uma programação especial para o Festival da Consciência Negra, com a exibição de seis curtas-metragens.
A atividade acontece na quarta-feira, dia 13 de novembro, das 15h às 17h40, na Biblioteca Sinhá Junqueira, que fica localizada à Rua Duque de Caxias, 547, Centro. A entrada é gratuita e aberta ao público.
Os seis curtas-metragens do programa contemplam, cada um à sua maneira, temas relacionados à cultura e à consciência negra.
Confira a programação:
15h – Negros de cedro (DF, 1997, doc, cor, 35mm, 17’)
Direção: Manfredo Caldas
Sinopse: A lenta agonia de uma comunidade negra nos confins do Estado de Goiás, cuja a marca em sua relação com os outros habitantes da região é uma altiva consciência de sua negritude que se exprime por meio dos usos e costumes que procuram conservar.
15h30 – Ilê Aiyê / Angola (BA, 1985, doc, cor, 16mm, 16’)
Direção: Orlando Senna
Sinopse: O Carnaval do grupo Ilê Aiyê, organização do bairro Curuzu, Salvador (BA). A música, a religião, a política e a influência desta comunidade negra com suas raízes africanas, 120 anos depois da suspensão do tráfico de escravos.
16h – Gato / Capoeira (BA, 1979, doc, pb, S8 16’)
Direção: Mario Cravo Neto
Sinopse: Cenas do capoeirista-bailarino pelas ruas de Salvador. O protagonista passa por diversas situações que envolvem o mundo popular da cidade e as tradições afro-brasileiras, com um fenomenal cuidado plástico aliando a coreografia e o realismo das relações corpo-espaço.
16h30 – Espaço sagrado (BA, 1975, doc, cor, 16mm, 17’)
Direção: Geraldo Sarno
Sinopse: Documenta o espaço sagrado de um candomblé típico do Recôncavo baiano. Os cultos seguem duas linhas distintas: um, a tradição Gegê/Nagô, com orixás iorubanos; outros, o culto dos caboclos, sincretismo de ritual angola e banto, com o carimbó indígena. Apresenta imagens e descreve o espaço urbano sagrado do terreiro, traçando um paralelo entre os dois cultos acompanhando-os. Traz ainda um ritual em homenagem a Iemanjá à beira do Rio Paraguassu. O culto dos orixás no terreiro, na cidade de Cachoeira, Recôncavo baiano: a casa de Exu e a comida sagrada, a camarinha, as ervas para fins rituais e os presentes para Iemanjá.
17h – Rio de Mulheres (MG, 2009, doc, cor, 35mm, 21’)
Direção: Cristina Maure e Joana Oliveira
Sinopse: Em um ambiente muito seco, onde a água é escassa, mulheres vivem entre crianças e outras mulheres.
17h30 – Alma no olho (RJ, 1974, doc, pb, 35mm, 12’)
Direção: Zozimo Bulbul
Sinopse: Considerado por críticos como o melhor trabalho de Zózimo Bulbul, faz uma reflexão sobre a identidade negra no Brasil, através de mímica e linguagem corporal focando a origem africana, a colonização europeia e a liberação através da identidade cultural.
Serviço
Curtas-metragens Cultura Negra
Data: quarta-feira, 13 de novembro
Horário: a partir das 15 horas
Local: Biblioteca Sinhá Junqueira
Endereço: Rua Duque de Caxias, 547 – Centro
Entrada gratuita e aberta ao público