Os resultados dos exames serão usados para definir o ECOSSISTEMA DA REGIÃO
No laboratório de análises clínicas do CETRAS os exames coletados dos animais atendidos pelo centro são para pesquisa de parasitas intestinais e sanguíneos. Com os resultados, a equipe técnica do CETRAS, terá em um ano, uma base de dados com todas as informações do ecossistema da região.
Os dados terão interesse zoonótico, e irão direcionar a soltura e garantir que os animais reabilitados não sejam fonte de contaminação ambiental de doenças que possam contaminar humanos e outros animais.
“Por outro lado, é determinante rastrear a origem dos animais e cruzar esses dados com os resultados laboratoriais para demarcar as regiões que possam apresentar incidência para patógenos de importância médica e veterinária, o que impacta na escolha do local de soltura, pois se evita que indivíduo reabilitado retorne a um local em que o animal possa se reinfectar e amplificar a dispersão do parasita”, informou a equipe técnica do CETRAS de Ribeirão Preto.
Assim, no momento da soltura, os técnicos podem escolher um local alternativo, visando a diluição da carga parasitária na região de origem e, garantindo, um vazio sanitário que limite a disseminação de patógenos para os compartimentos ambientais.
Nesse sentido, é fundamental que os animais vitimados sejam sempre direcionados aos empreendimentos da REDE CETRAS do Estado de São Paulo, pois nessas instituições haverá a documentação da origem do animal e a realização de exames que permitirão a convalescência dos animas e o diagnóstico ambiental que subsidiará as solturas.
O CETRAS Morro de São Bento é uma das 26 unidades da REDE CETRAS do Estado de São Paulo, e o único empreendimento com laboratório de análises clínicas.