Ataque a carro-forte deixa cinco feridos após troca de tiros

Ataque a carro-forte deixa cinco feridos após troca de tiros

A tentativa de roubo ocorreu na última segunda-feira (9) na Rodovia Candido Portinari. Apesar do ataque, nenhum valor foi levado pelos bandidos

 Por Thiago Cotrim, supervisionado pelo jornalista Nando Medeiros

Na noite desta segunda-feira (9), um ataque pesado a um carro-forte movimentou a Rodovia Cândido Portinari (SP-334), entre Batatais e Restinga, em São Paulo. Aproximadamente 16 criminosos participaram da ação, que resultou em troca de tiros e deixou cinco pessoas feridas, uma delas em estado grave.

O ataque ocorreu por volta das 19h no quilômetro 384 da rodovia. Segundo o comando da Polícia Militar Rodoviária, os criminosos renderam o motorista de um caminhão e exigiram que o veículo bloqueasse a pista para facilitar a ação. Após abordagem do carro-forte, que pertence a Protege, um vigilante foi baleado e outras duas pessoas presentes no veículo foram atingidas por estilhaços. O motorista, que não teve ferimentos detalhou o ocorrido.

“Eu fui começar a ver uma coisa de diferente quando vi carros na contramão, até me deparar com dois indivíduos. Um deles deu um tiro para cima. Nesse momento, coloquei as mãos para fora do veículo. Um deles pediu para eu parar, e eu já fui parando. O outro falou: ‘não, vire o caminhão aqui, desliga o caminhão’. Um deles falou: ‘nós somos bandidos, pode ir embora tranquilo”.

Com ajuda de giroflex, os bandidos confundiram os policiais e com a distração, desceram do carro e dispararam contra agentes da PM. Foram cerca de dez minutos de trocas de tiros, até que os criminosos fugissem em um carro, deixando outro que foi atingido pelos policiais.

Dinheiro queimado

Quantia que era transportada não foi revelada, mas em nota, Protege disse que nenhum valor foi levado pelos assaltantes. A empresa afirma colaboração durante as investigações. “A empresa reconhece o relevante trabalho das forças de segurança no enfrentamento do caso e está totalmente comprometida em colaborar com as autoridades responsáveis nas investigações em curso”.

NANDO MEDEIROS

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