No Brasil, 95% das pessoas terão em suas vidas ao menos um episódio de dor de cabeça, conforme a Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC)
A secretaria municipal da Saúde, celebra o Dia Nacional de Combate à Cefaleia, comemorada no próximo domingo, 19 de maio. A data é dedicada à conscientização sobre os diferentes tipos de dores de cabeça, assim como suas causas, sintomas e tratamentos.
A data tem o intuito de chamar a atenção da população para os diferentes tipos de dores de cabeça. Em caso de dores, procure uma unidade de saúde de Ribeirão Preto, que dispõe de instrumentos para diagnóstico e estrutura para tratamento.
Em nosso país, 95% das pessoas terão em suas vidas ao menos um episódio de dor de cabeça, conforme a Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC). Cerca de 70% das mulheres e 50% dos homens passam por isso uma vez ao mês, no mínimo.
Aproximadamente 13 milhões encaram a dor 15 ou mais dias por mês. São os casos classificados como enxaqueca crônica, doença que chega a ser incapacitante, impedindo ou prejudicando a realização de atividades de rotina.
Já a enxaqueca, afeta 15% da população mundial em algum momento da vida e outros 2% sofrem com enxaqueca crônica, uma doença incapacitante, que pode interferir na qualidade de vida do indivíduo. No Brasil, mais de 30 milhões de pessoas sofrem com essa enfermidade.
A cefaleia é considerada a segunda condição médica mais comum da humanidade. De acordo com Célia Roesler, membro da Sociedade Brasileira e Internacional de Cefaleia e titular da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), a patologia causa um grande impacto socioeconômico e é um dos principais motivos de falta ao trabalho: “Ela interrompe, muitas vezes, bons e importantes momentos da vida”.
Quando um paciente apresenta três ou mais dores de cabeça por mês, durante três meses seguidos, é indispensável a procura por ajuda especializada.
A campanha também alerta sobre a contraindicação da automedicação, o uso constante e excessivo de analgésicos pode tornar crônica aquela dor que aparecia esporadicamente.
Apesar de não ter cura, contar com acompanhamento médico e cuidado adequado são ferramentas essenciais para melhorar a qualidade de vida de quem sofre com a doença. O tratamento preventivo é feito por uma combinação entre medicamentos e terapias não medicamentosas.