Intitulada de “Caminhada Mulher Maravilha”, evento foi realizado em parceria com o grupo Mulheres do Brasil e reuniu dezenas de pessoas no parque Maurílio Biagi
Foto: Divulgação
Aconteceu no último domingo, 10 de dezembro, a VI Caminha Mulher Maravilha pelo fim da violência contra mulheres e meninas, realizada pela Prefeitura de Ribeirão Preto, em parceria com o grupo Mulheres do Brasil.
O evento, que teve sua concentração no estacionamento da Câmara Municipal, contou com a presença de cerca de 200 pessoas, onde foram distribuídas camisetas do evento, assobios e cartazes com dizeres relacionados a violência doméstica. Objetivo foi conscientizar o público que presenciou a passagem da caminhada pela avenida Jerônimo Gonçalves, alameda Tupi, rua Augusto Severo e avenida Eupídio Gomes, além das pessoas que, no momento da chegada da caminhada, estavam presentes no Parque Maurílio Biagi.
Os participantes ouviram o som da DJ Patiana Neri, com uma seleção de músicas brasileiras, além de participarem da Oficina de Customização de Camisetas proporcionada pelo Projeto Efêmera. No encontro foram distribuídos frutas, água e amendoim.
A caminhada que marca o fim dos 21 dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra a Mulher teve a participação dos Secretários Municipais, Alessandro Hirata, da Casa Civil, Pedro Leão, de Turismo e Cultura e Glaucia Berenice, da Assistência Social.
Desde 2017, quando foi criado o NAEM, atualmente Seção de Serviços e Programas de Atendimento Especial à Mulher, mais de 2.000 mulheres passaram por atendimento devido situação de violência doméstica. Sem contar todas as outras mulheres que são atendidas diariamente pelos outros serviços, coletivos, projetos e iniciativas da Rede Protetiva Da Mulher de Ribeirão Preto.
“Foi o sexto ano de realização da Caminhada e, como em todas as outras edições, foi uma alegria imensa presenciarmos a quantidade de pessoas envolvidas e dispostas ao enfrentamento coletivo da violência contra a mulher. É através de grandes mobilizações como esta que conseguimos sensibilizar a sociedade em relação a essa causa”, comentou Rafaela Ulian, chefe da Seção de Serviços e Programas de Atendimento Especial a Mulher.