Saúde alerta aumento de casos de dengue e conclama a população no combate ao mosquito Aedes aegypti

Este ano já são mais de 11 mil casos confirmados da doença e oito mortes; população deve eliminar água parada onde larva do mosquito se desenvolve

Este ano já são mais de 11 mil casos confirmados da doença e oito mortes; população deve eliminar água parada onde larva do mosquito se desenvolve

Foto: Divulgação

A Secretaria Municipal da Saúde alerta a população para o aumento no número de casos de dengue em Ribeirão Preto e pede a conscientização da população para eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

Levantamento feito pela Divisão de Vigilância Epidemiológica da pasta mostra que já são mais de 11.061 mil casos confirmados da doença na cidade e oito mortes até o dia 1º de novembro, além de mais de 22 mil casos suspeitos.

Em comparação ao mesmo período do ano passado, os números registrados foram menores: 7.327 mil casos e uma morte.

De acordo com a chefe da divisão de Vigilância Ambiental, Maria Lucia Biagini, no último levantamento do índice de larvas do mosquito, feito na primeira quinzena de outubro, foram encontrados focos do mosquito em três a cada 100 casas vistoriadas. “O número é alto para a época do ano. O foco não tem apenas uma larva que irá virar um mosquito, ele tem dezenas de larvas que irão se transformar em mosquito adulto e irão prejudicar os moradores das casas e os vizinhos”, explica.

Maria Lucia ressalta que por isso, a conscientização e colaboração da população é fundamental para o controle da doença. “Pedimos a população que entre nessa briga conosco, vistorie sua casa. Ribeirão Preto possui 276 mil imóveis cadastrados na divisão, portanto, como que o Controle de vetores pode estar nessas casas pelo menos uma vez por semana, é humanamente impossível e todos temos que fazer a nossa parte”, alerta.

Medidas de controle

Para controlar o Aedes aegypti, é necessário atenção aos recipientes ou locais que possam acumular água. Para isso, é importante realizar a remoção, adequação ou tratamento desses recipientes, conforme exemplos abaixo:

– Vasos de plantas: Manter os pratos ajustados ao vaso (justaposto), furar o fundo do prato ou então encher o prato com areia até a borda.

– Caixas d’água e reservatórios: Manter sempre tampados adequadamente ou telar com rede de malha fina, quando não for possível tampar. Instalar tela de malha fina inclusive na saída do ladrão.

– Garrafas retornáveis: Manter sempre emborcadas ou tampadas.

 – Recicláveis, como tampas, potes, garrafas, lonas, entre outros: Acondicionar em sacos plásticos e manter em local coberto.

 – Calhas: Manter sempre limpas e desentupidas, retirando os galhos e folhas acumuladas. – Lajes: Promover o escoamento da água.

– Materiais que serão reaproveitados como pneus, latões, entre outros: Manter em locais cobertos.

 – Bebedouros de animais: Limpar uma vez por semana, esfregando com uma bucha para remoção dos ovos do mosquito.

– Ralos: Instalar telas de malha fina ou utilizar tampa ralos.

– Piscinas: Manter sempre tratadas e cloradas adequadamente.

– Bromélias e outras plantas: Retirar frequentemente a água acumulada e lavar as folhas.

– Plantas aquáticas: Plantar em vasos com terra.

 – Lixo: Colocar em sacos plásticos e manter a lixeira bem fechada. Dar destinação correta, não jogar lixo em terrenos baldios. Em locais em que não é possível eliminar a água parada, como ralos, bandejas de geladeira ou ar condicionado, vaso sanitário sem uso frequente, reservatório de água, entre outros, realizar tratamento com produtos alternativos, como sal, sabão em pó, água sanitária, detergente ou cloro.

Esse tratamento só dever ser realizado em locais em que a água não será consumida.

Conforme citado anteriormente, o Aedes aegypti tem por hábito ficar próximo de seu criadouro, portanto, ao verificar a presença desse mosquito em sua residência, adotar as medidas de controle para evitar sua proliferação.

NANDO MEDEIROS

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