Rede Protetiva da População de Rua apresenta balanço de atendimentos

Foram apresentados os números desde a inauguração das três Casas de Passagem e extinção da antigas CETREM

Foram apresentados os números desde a inauguração das três Casas de Passagem e extinção da antigas CETREM

Foto: Divulgação

O Departamento de Proteção Social Especial, da Secretaria Municipal de Assistência Social, realizou a 12ª reunião da Rede Protetiva da População em Situação de Rua, com a presença da rede de serviços de Acolhimento da SEMAS, Centro POP, CERPO, Consultório na Rua, Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto. Foi apresentado o balanço dos primeiros três meses desde a inauguração das três Casas de Passagem e extinção da antiga CETREM, em julho deste ano.

As reuniões da Rede Protetiva têm acontecido mensalmente, fomentando o aprimoramento da rede intersetorial, organização contínua do fluxo de atendimento, tendo como objetivo o melhor cuidado à pessoa que está em situação de rua, compreendendo que o processo ocorre de forma contínua.

“A articulação da rede proporciona soluções ao considerar a totalidade dos problemas do usuário, ou seja, a complexidade da realidade social, de modo que seus problemas não sejam tratados de forma fragmentada. Ao propiciar o diálogo da política da assistência social com as demais políticas, a intersetorialidade, cria espaço de comunicação, aumentando dessa forma, a capacidade de solucionar conflitos e a eficiência para alcançar os objetivos e resultados esperados”, comenta Joice Bain, Coordenadora da Casa de Passagem Santa Teresinha.

Larissa Melo, chefe da Alta Complexidade do Departamento de Proteção Social Especial tem conduzido as reuniões. “Os encontros mensais da Rede Protetiva da População em situação de Rua concretizam um grande avanço no município de Ribeirão Preto no atendimento da população em situação de rua, aproximando serviços, profissionais, desenvolvendo o fortalecimento da rede, e principalmente, ofertando um melhor cuidado com resultados palpáveis no processo de melhora. O trabalho e o olhar são construídos de forma coletiva e integrada”, conclui.

“A rede protetiva é um elemento essencial na elaboração de políticas públicas eficazes e interseccionais para a população em situação de rua. Essa abordagem não apenas atende às necessidades imediatas, mas também busca prevenir o desabrigamento e promover a inclusão social, respeitando a dignidade de todos os cidadãos. É um investimento crucial para uma sociedade mais justa e compassiva, onde ninguém seja deixado para trás”, comenta Glaucia Berenice, secretária municipal de Assistência Social.

NANDO MEDEIROS

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