Evento, que integrou ainda a Primavera dos Museus 2023, aconteceu entre 14 e 22 de setembro, com cerca de 40 atividades
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Durante nove dias, Ribeirão viveu verdadeira imersão no segmento de patrimônio. O evento “Jornada do Patrimônio Cultural e Primavera dos Museus” reuniu centenas de pessoas em cerca de 40 atividades gratuitas entre 14 e 22 de setembro.
A abertura contou com a exposição “Engenhos e Paisagens”, da artista visual Adelaide Sampaio, e a programação seguiu com outras atividades como rodas de conversas, apresentações culturais, degustação de receita tradicional local, exibição de filme, tour cultural e visitas guiadas em patrimônios históricos.
A programação da Jornada do Patrimônio foi desenvolvida em torno da comemoração do Dia Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural, celebrado no dia 17 de setembro e também em convergência com a 17ª Primavera dos Museus, programação nacional proposta pelo IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus), com tema “Memórias e democracia: pessoas LGBT+, quilombolas e indígenas”.
“A jornada leva conhecimento às pessoas, e mais que isso, gera reflexões para aprofundar o que nós chamamos de educação patrimonial para a comunidade, com foco na formação dessa população”, ressaltou Lilian Rosa, historiadora e pesquisadora do Instituto Paulista de Cidades Criativas e Identidades Culturais
Os temas das rodas de conversas giraram em torno do patrimônio material e imaterial, gênero, identidades, memória, trabalho, educação, diversidade, economia criativa, literatura, entre outros, sempre contando com profissionais locais renomados, em locais como Casa da Memória Italiana, Museu de Arte de Ribeirão Preto (MARP), Associação Amigos do Memorial da Classe Operária (UGT), Museu da Cana e Palácio Rio Branco.
A realização da Jornada é do Instituto Paulista de Cidades Criativas e Identidades Culturais (IPCCIC), com fomento da Secretaria Municipal da Cultura e Turismo de Ribeirão Preto e apoio do Museu Casa da Memória Italiana.
Para o secretário da Cultura, Pedro Leão, a agenda de patrimônio vem sendo construída ao longo dos anos pelo poder público e sociedade civil, sempre com intuito de manter a memória da cidade viva. “A construção conjunta é importante para estabelecermos diálogos com pesquisadores, agentes culturais e instituições diversas, para traçar diretrizes para a preservação da história e memória, bem como o reconhecimento das potencialidades e vocações de Ribeirão Preto para o desenvolvimento e aumento da qualidade de vida da população”, comenta.
