SUPERA Parque, USP e prefeitura inauguram primeira empresa no Condomínio de Inovação

Empresas instaladas na nova área se fortalecem com apoio científico da USP e interação com as 78 startups incubadas no SUPERA

Empresas instaladas na nova área se fortalecem com apoio científico da USP e interação com as 78 startups incubadas no SUPERA

Foto: Fernando Gonzaga

SUPERA Parque, USP e prefeitura participaram, nesta sexta-feira (15), da inauguração da nova sede da Lychnoflora, a primeira empresa instalada em um dos lotes do Condomínio de Inovação, que fica ao lado do Parque Tecnológico. Criado para receber empresas de inovação, independentemente de terem sido incubadas ali. A cessão de cada lote no condomínio é válida por 20 anos, renováveis por outros 20.

A criação do condomínio mira no fortalecimento do setor, a partir do apoio que uma empresa proporciona à outra, além do fato de todas elas poderem interagir com as 78 startups instaladas no Parque e contar com a expertise dos laboratórios da USP, parceira do SUPERA junto com a prefeitura de Ribeirão Preto e a Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo.

No início de agosto, dois contratos de concessão de lotes foram assinados com as empresas Situ Terapia Celular e Yosen Nanotechnology. Em breve, assim que construírem seus prédios, elas se juntarão à Lychnoflora. Juntos, os loteamentos do SUPERA têm 150 mil m² e contam com infraestrutura de iluminação, água e esgoto, concedida pela prefeitura, cabendo às empresas os investimentos para construção de seus prédios ou galpões.

“O conhecimento e as inovações tecnológicas têm o poder de amenizar e combater as consequências negativas do progresso, como a desigualdade social e os problemas ambientais. Por isso, este momento é tão importante, assim como foi importante a instalação das 72 empresas incubadas no SUPERA. Fortalecer o conhecimento é fortalecer o desenvolvimento social e o alargamento de oportunidades”, disse o prefeito Duarte Nogueira, que participou da inauguração, ao lado de toda a equipe da Lychnoflora; do presidente do Supera Parque, Sandro Scarpelini; do coordenador do Inova USP, Tito Bonagamba; o presidente da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp), Professor Adriano Adricopulo, e da diretora de Negócios da Lychnoflora, Thaís Guaratini.

ESPAÇO DE IDEIAS REVOLUCIONÁRIAS

Utilizando tecnologia que aplica química orgânica e química analítica, a Lychnoflora foi criada em 2009, praticamente ao mesmo tempo que o próprio SUPERA Parque, onde foi uma das primeiras incubadas. Depois, seguiu sozinha no mercado e cresceu bastante. Agora, depois de participar do edital aberto pela USP em abril deste ano, foi uma das selecionadas para ocupar um lote de 1.000 m² no Condomínio de Inovação.

“Teremos novas oportunidades de crescimento neste espaço concebido para impulsionar o desenvolvimento de ideias revolucionárias”, comentou Thaís Guaratini, diretora de Negócios da empresa, que tem em sua carteira de clientes diversos órgãos reguladores, sendo referência em serviços de alta precisão e também oferece soluções sustentáveis para indústrias da área da saúde. “Esta parceria agrega um capital científico importante a todos nós, tanto na capacitação da equipe quanto no desenvolvimento de processos e produtos inovadores”, finalizou.

SUPERA PARQUE

Gerido pela Fipase (Fundação Instituto Polo Avançado da Saúde), o SUPERA já conta com 78 startups incubadas, que geram em torno de 600 postos de trabalho.

Instalado no campus da USP local, o Parque abriga a Supera Incubadora de Empresas, o Supera Centro de Tecnologia, uma associação de Arranjo Produtivo Local (APL) da Saúde, o Polo de Inovação em Software (Piso), além do Supera Centro de Negócios.

O Parque Tecnológico segue em constante expansão, com a urbanização de lotes para instalação de empresas. Ao lado do SUPERA, por exemplo, além do Condomínio de Inovação, onde a Lychnoflora acaba de se instalar, encontra-se em fase de finalização um novo complexo empresarial, o Container Park, que será o maior complexo de container do Brasil e segue princípios de sustentabilidade, ao reaproveitar containers marítimos.

NANDO MEDEIROS

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