Visita à locomotiva “Amália 12” é opção de lazer para o fim de semana

Aberta à população em geral, visitação de grupo pode ser agendada durante a semana, das 9h às 17h

Aberta à população em geral, visitação de grupo pode ser agendada durante a semana, das 9h às 17h

Fotos: Guilherme Sircili

Todos os sábados, das 9h às 12h, a miniestação ferroviária Luiz Henrique Paschoalin, que fica dentro do Parque Maurílio Biagi, abre suas portas para receber a população que deseja conhecer ou relembrar o passado ao lado da tradicional locomotiva Borsig ‘Amália nº 12’. O Parque Maurílio Biagi fica à avenida Elpídio Gomes, nº 327, próximo à rodoviária.

Patrimônio histórico, cultural e ferroviário de Ribeirão Preto e região, a querida maria-fumaça foi recentemente restaurada pela prefeitura de Ribeirão Preto e está com todas as suas peças originais e novinhas em folha. No aniversário de Ribeirão Preto, em 19 de julho deste ano, que ela retornou à cidade, depois de anos de restauro na pela Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF), a locomotiva foi transferida definitivamente para sua nova casa, a miniestação ferroviária Luiz Henrique Paschoalin.

Para as visitas em grupos, o agendamento também pode ser feito durante a semana, das 9h às 17h, pelo WhatsApp (16) 98109-2477.

A história da ‘Amália nº 12’

Fabricada em 1912 pela alemã Borsig, a locomotiva é uma das únicas três unidades existentes no Brasil, sendo que as outras duas estão em Itapetininga e Jaguariúna.

A locomotiva ‘trabalhou’ boa parte de seus 110 anos, transportando ao porto de Santos e a outros destinos as sacas de café que fizeram a riqueza de Ribeirão Preto nos tempos iniciais de desenvolvimento.

Sua história está intrinsecamente ligada ao desenvolvimento da cidade, que já foi a maior exportadora de café do Brasil.

Se hoje Ribeirão Preto é um dos municípios mais prósperos do país, seu desenvolvimento econômico se deu, muito antes da cana-de-açúcar, na metade do século 19, com as grandes lavouras de café, que utilizaram os trilhos principalmente da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, atraída para cá justamente pela grande demanda de transporte do café, no auge do ciclo, no início da década de 1910.

O crescimento populacional e a imigração italiana, que trouxeram ainda mais riquezas e desenvolvimento, aqui chegaram com e por causa da ferrovia. Nessa mesma época, a ‘Amália 12’ foi construída e vendida à Estrada de Ferro Araraquara, depois foi comprada pela Usina Amália e, posteriormente, doada a Ribeirão Preto pelas Indústrias Matarazzo.

NANDO MEDEIROS

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