População pode visitar obras do 48º SARP

Abertura do tradicional Salão de Arte de Ribeirão Preto foi realizada na última sexta-feira, 4 de agosto; edição deste ano teve recorde de inscrições válidas

Abertura do tradicional Salão de Arte de Ribeirão Preto foi realizada na última sexta-feira, 4 de agosto; edição deste ano teve recorde de inscrições válidas

Foto: Divulgação

O 48° SARP – Salão de Arte de Ribeirão Preto Nacional – Contemporâneo, começou na última sexta-feira, dia 4 de agosto, com a abertura oficial do que é considerado um dos mais tradicionais e importantes salões de artes do Brasil. Aberto ao público até o dia 10 de outubro, o SARP traz obras de 28 artistas selecionados.

Realizado pelo MARP – Museu de Arte de Ribeirão Preto “Pedro Manuel-Gismondi”, equipamento da Secretaria da Cultura e Turismo, o SARP é uma exposição que fomenta a promoção da produção artística contemporânea, além de desempenhar um importante papel na formação cultural da população, com a possibilidade de acesso às exposições.

“Neste ano, tivemos uma novidade ao fomento das artes plásticas. Além dos três principais prêmios, optamos por fomentar todos os selecionados com uma ajuda de custo de R$ 500. Ainda uma ajuda modesta aos nossos artistas, mas é uma semente que estamos plantando e, ano a ano, vamos otimizar este fomento aos nossos artistas, produtores, fazedores e profissionais da cultura”, afirmou o secretário da Cultura e Turismo, Pedro Leão.

O SARP é organizado pelo MARP e se destaca entre os principais salões de arte do Brasil. Sua primeira edição foi realizada em 1975 e a cada ano publica um edital para as inscrições dos artistas, realizando processo de seleção das obras inscritas, com premiação.

Em quase 50 anos, o SARP democratiza o acesso de jovens artistas ao circuito das artes, além de cumprir seu papel mais importante, realizar um panorama anual da produção contemporânea de arte, a partir dos projetos inscritos, propiciando a formação de público em Ribeirão Preto e região. Outra importante ação é constituir uma excelente coleção de obras públicas para o acervo do MARP, proveniente das premiações das edições anuais do Salão.

Edição de 2023

Neste ano, o MARP recebeu 999 inscrições, recorde para uma única edição, com 980 válidas, mostrando por que o SARP é considerado um dos mais tradicionais e importantes salões de artes do Brasil. Sua representatividade está nos artistas inscritos de 24 estados brasileiros, de 180 cidades. Sendo São Paulo (368), Rio de Janeiro (72), Ribeirão Preto (56), Belo Horizonte (50) e Curitiba (29), às cinco cidades com mais artistas inscritos.

Artistas Selecionados

Adriana Amaral (Ribeirão Preto/SP | Vive e trabalha em Ribeirão Preto/SP)

Agrippina R. Manhattan (São Gonçalo/RJ | Vive e trabalha em São Gonçalo/RJ)

Alan Oju (Santo André/SP | Vive e trabalha em São Paulo/SP)

Andrés Suárez (Manizales – Colômbia | Vive e trabalha em São Paulo/SP)

Antônia Perrone (São Paulo/SP | Vive e trabalha em São Paulo/SP)

Breno de Sant’ana (Rio de Janeiro/RJ | Vive e trabalha em Rio de Janeiro/RJ)

Bruno Alves (Guarulhos/SP | Vive e trabalha em São Paulo/SP)

Carlos Evangelista (Ribeirão Preto/SP | Vive e trabalha em Ribeirão Preto/SP)

Cecília Sucasas (Belo Horizonte/MG | Vive e trabalha em Nova Lima/MG)

Edu Silva (São Paulo/SP | Vive e trabalha em São Paulo/SP)

Eloiza da Silva (Herval/RS | Vive e trabalha em Pelotas/RS)

Felipe Rezende (Salvador/BA | Vive e trabalha em São Paulo/SP)

George Santos (Salvador/BA | Vive e trabalha em Salvador/BA)

Isabela Picheth (Curitiba/PR | Vive e trabalha em Curitiba/PR)

Jasi Pereira (Salvador/BA | Vive e trabalha em Salvador/BA)

Keyt Mendonça (Frutal/MG | Vive e trabalha em Ribeirão Preto/SP)

Leda Braga (Ribeirão Bonito/SP | Vive e trabalha em Ribeirão Preto/SP)

Lucas Almeida (São Paulo/SP | Vive e trabalha em São Paulo/SP)

Luciana Ohira e Sergio Bonilha (São Paulo/SP | Vive e trabalha em Campo Grande/MS)

Marcia Carmona (São Paulo/SP | Vive e trabalha em São Paulo/SP)

Mônica Chan (Sorocaba/SP | Vive e trabalha em São Paulo/SP)

Mônica Coster (São Paulo/SP | Vive e trabalha em Rio de Janeiro/RJ)

Nathallya Faria (Ribeirão Preto/SP | Vive e trabalha em Ribeirão Preto/SP)

Okarib (São Paulo/SP | Vive e trabalha em São Paulo/SP)

Pedro Pessanha (Rio de Janeiro/RJ | Vive e trabalha em Rio de Janeiro/RJ)

Uma Moric (São Paulo/SP | Vive e trabalha em São Paulo/SP)

Vulcanica Pokaropa (Presidente Bernardes/SP | Vive e trabalha em São Paulo/SP)

Yuki Zarate (Pindamonhangaba/SP | Vive e trabalha em Pelotas/RS)

História

O prédio onde está instalado o MARP, possui estilo eclético e foi construído no início do século passado para ser a primeira sede da Sociedade Recreativa de Ribeirão Preto. O Baile inaugural aconteceu em 31 de dezembro de 1908.

Em 1956, a antiga sede da Sociedade Recreativa, após reforma efetuada pela Prefeitura de Ribeirão Preto, passa a ser ocupada pela Câmara Municipal, que funcionava desde 1917 no Palácio Rio Branco, juntamente com a Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, funcionando até o ano de 1984, quando foi transferida para o pavimento superior da Casa da Cultura.

Após uma grande reforma, é inaugurado em 22 de dezembro de 1992, às 21h, o MARP, com o objetivo de reunir todo o acervo de artes plásticas da Prefeitura, que na época contava com obras do SARP e do Salão Brasileiro de Belas Artes (SABBART), adquiridas pelo poder público, bem como obras doadas, a exemplo dos artistas Leonello Berti e Nair Opromolla, além de promover a recuperação do acervo.

Em homenagem póstuma ao crítico de arte e artista plástico Pedro Manuel-Gismondi, falecido em 1999, o MARP, a partir do ano de 2000, passou a ser denominado MARP – Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi.

NANDO MEDEIROS

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